O marketing político nas redes sociais ganhou bastante força nos últimos tempos, no início, foi pensado como um complemento de divulgação das ações e estratégias usadas em outros canais tradicionais. Nos Estados Unidos nas eleições de 2008 quando Barack Obama decidiu concorrer às eleições a presidência da nação mais influente do mundo, pensou em fazer algo diferente, fugindo dos meios de comunicação das campanhas tradicionais, optando pelo uso da internet.
Sabendo que não seria fácil o desafio contra seus concorrentes, tendo conhecimento de que 74,2% (2008)da população dos Estados Unidos estavam na internet e que 39% usavam este meio de comunicação para conhecer os candidatos, Obama decidiu por uma campanha inovadora usando as mídias digitais começando no Twitter, e em pouco tempo alcançou cerca de meio milhão de seguidores.
Desde então, o marketing político e as mídias sociais ganharam força se tornando indispensáveis e fundamentais seja, no político, eleitoral ou governamental.
Em 2018 na eleição de Jair Bolsonaro à presidência do Brasil, as mídias sociais voltam a confirmar a sua força, fazendo com que a sua candidatura alcance o primeiro lugar nas pesquisas, o elegendo presidente do Brasil.
Bolsonaro usou a estratégia conhecida pelos americanos “going public” (indo a público) e disparou, usando as mídias sociais chegando a um engajamento de mais de 40 milhões de pessoas, uma comunicação direta com o eleitor fazendo uso de mensagens e transmissões ao vivo através do Facebook, Instagram, Twitter etc.

O marketing político nas mídias sociais além de ter um baixo custo, proporciona um relacionamento mais próximo entre o candidato e seu eleitorado, um meio rápido e prático de manter uma comunicação direta onde pode acontecer diálogos e troca de ideias.
Precisamos entender que marketing político se faz em longo prazo (pessoal, partidário, posicionamento); o marketing eleitoral se faz a curto prazo (período eleitoral) e o marketing de gestão a médio prazo (administração, serviços, transparência etc).
Muitos políticos passaram a fazer uso desta ferramenta poderosa chamada internet, porém, nem todos conseguiram o resultado pretendido em tais campanhas eleitorais.
Para o resultado positivo do marketing nas redes sociais, assim como em outros meios de comunicação, é preciso um trabalho feito com base em estudo para um planejamento estratégico em equipe e principalmente, a criação da plataforma o grande “case” do candidato.

Se faz necessário a contratação de profissionais capacitados para criar conteúdo, publicar em blogs, fazer postagens, gerar comunidades, interagir com usuários e mais que isso, expandir o trabalho nas diversas plataformas digitais como forma de alcançar o maior número de público possível, é preciso entender, que buscar os nichos onde os usuários estão inseridos, pode ser mais impactante e fazer a diferença em uma estratégia de marketing de sucesso.
Por fim, não é mais possível se fazer marketing político ou eleitoral de qualquer jeito, é preciso estar atento a tudo que ocorre ao seu redor e nas redes sociais, não podemos considerar um trabalho tão difícil, mas é fundamental ter pessoas competentes e incansáveis à frente desta poderosa ferramenta que tanto pode construir como desconstruir a imagem de um forte candidato.
As fontes incluem: Banco Mundial
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